Um Homem Chamado Flor De Outono
Um homem chamado Flor de Outono é um vídeo espanhol que estreou em vinte e cinco de setembro de 1978, dirigido por Pedro Olea e estrelado por José Sacristán. O roteiro é baseado na peça de teatro Flor de Outono de José Maria Rodriguez Méndez.
É um dos primeiros videos a aproximar-se a homossexualidade pela Espanha da transição. Narra uma tentativa de atentado contra Primo de Rivera, numa visita a Barcelona dos anos 1920, por cota de um grupo de esquerdistas liderado por um advogado gay.
o sinal inicial do video, reitera que está baseada em fatos reais e que foram alterados os nomes de alguns personagens. Lluís Serracant leva uma existência dupla. O dia é advogado, filiado de uma influente família da burguesia catalã, que vive com sua mãe viúva, e à noite trabalha como cantora modificação rápida em um cabaré com o nome artístico de Flor de Outono.
Além disso, tem um namorado anarquista com o que compartilha idéias além da cama. Lluís resolver perto com seu namorado e um outro camarada transportar a cabo um atentado contra o comboio em que vai viajar o ditador Primo de Rivera. O plano era de um freguês e seu camarada que não podes executá-lo por apresentar-se aprisionado.
Roubar explosivos de um paiol de pólvora e esperam o instante direito para colocá-los e fazer saltar de uma ponte para a passagem do trem. José Sacristán, e os escritores, revelam com a sensibilidade em sua última cena como se poderá fazer uma declaração de homossexualidade sem relatar uma única frase.
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Após bastante tempo de censura, por esse ano estrearam-se em Portugal, além desta, algumas mais dois filmes com o foco homossexual. Poucos meses antes, havia sido lançado o video documentário Ocaña, um retrato intermitente e, um mês depois, foi lançado O deputado, onde José Sacristán interpretou outro protagonista homossexual.
Quando falamos de “carinho”, entendedlo como o anseio de formosura. Efetivamente, esta é a explicação do carinho em todos os filósofos. A beldade se relativiza, passa-se a beleza única renascentista, baseada pela ciência, as múltiplas belezas do maneirismo, decorrentes da meio ambiente.
Pros maneiristas, a formosura clássica era vazia, sem alma, contraponiendo uma beleza espiritual, onírica, subjetiva, não regulamentada -resumida na fórmula non so ché (“não sei”) de Petrarca-. Apareceu na arte um novo componente de imaginação, refletindo tanto o excelente como o grotesco, como se pode perceber pela obra de Brueghel ou Arcimboldo. Era uma data de ceticismo, de relativismo, de desorientação, originada pelas novas teorias astronômicas (Copérnico, Kepler), onde o homem imediatamente não era o centro do universo. Na França, Michel de Montaigne minimizou a verdade, que era inacessível; em Portugal, Francisco Sánchez duvidou do discernimento humano, no tempo em que Baltasar Gracián, ponderou que “a única coisa que temos a clara é o vazio”.
Giorgio Vasari, pela Vida dos mais excelentes arquitetos, pintores e escultores italianos desde Cimabue até nossos tempos (1542-1550), inaugurou a era da história da arte como historiografia, pondo especial ênfase pela progressão e o desenvolvimento da arte. Um dos principais inovadores no campo da estética foi Girolamo Cardano, escritor, filósofo e médico, autor De subtilitate (1550), que, entre outros temas, tratou a arte e a formosura. Cardano elaborou uma suposição que relacionava boniteza com conhecimento: o ser humano é elegante aquilo que conhece, aquilo que faz com que a visão e o ouvido, ou que capta com a mente.
Para Cardano, as coisas simples são as mais fantásticas, por causa de são menos difíceis de perceber; as coisas complexas, por ser de mais difícil captação, podem entrar a agrada. Contudo, quando as coisas complicados de atrair pelos sentidos ou da razão-que ele denominava subtilitas – são apreendidas pelo ser humano, conseguem possibilitar um alegria ainda maior que as coisas acessível. E como este a beldade é superior quanto mais perceptível, a “autonomia” assim como aumenta quanto é mais complexo de captar.