Antonio Cabeças Garcia, Jaikus Imortais, Ed
É um poema breve de 17 sílabas, escrito em três versos de cinco, 7 e cinco sílabas, respectivamente, de acordo com especialistas como R. H. Blyth ou Fernando Rodríguez-Esquerdo. 5-7-5. Sendo precisos, falamos de “amoras” ou “jion”, como unidade para mensurar a duração dos segmentos fonológicos, mas comumente são substituídos por sílabas quando são traduzidos ou escritos haikus em outras línguas. Seguindo o regime tradicional japonês, a composição costuma conter alguma referência direta ou indireta à estação do ano, mediante o uso de um kigo (季語) ou palavra que evoca as estações.
Os saijiki (歳時記) são listas extensas de expressões kigo em japonês, que o poeta poderá utilizar. 切れ字), que é o termo “corte” ou separador (costuma ser escrito como um ponto, vírgula, hífen, ponto-e-vírgula, etc.). Apesar de a Real Academia Espanhola e a Liga de Academias da Língua Espanhola tenham aceite o termo em seu Dicionário da língua espanhola, tem como jaiku nos títulos de obras de alguns escritores.
É comum comparar o haikú com o zen. Todavia, embora o zen usou o haikú para a difusão de sua filosofia, está remoto de ser a origem do mesmo. No pólo oposto encontram-se Vicente e Tenha Jaime Lorente. O primeiro diz que o Tao é a matriz do haiku (cfr.
A vinculação com o zen ocorreu no momento em que, no século XVII, Matsuo Bashō, monge budista, popularizou o haiku no Japão. No século XX D. t. Suzuki, vasto mestre zen budista, voltada pro haiku, como frase poética do zen na sua obra O zen e a cultura japonesa. O haiku faz divisão de uma família de formas poéticas japonesas em que se combinam versos de cinco e 7 amoras. A forma métrica característica do haiku (um tercetillo cujos versos têm 5, sete e cinco amoras, respectivamente) aparece agora no século VIII, com o nome de katauta.
2 katauta formavam um mondoo, um diálogo entre 2 personagens, em que o primeiro katauta é uma pergunta e o de acordo com a resposta da mesma. Desde o término do século VIII, a forma poética mais comum é o tanka: trata-se de uma canção curta, construída por duas estrofes desiguais. A primeira, chamada hokku, segue o padrão inconfundível do katauta (e do haiku): um tercetillo 5-7-5, durante o tempo que que a segunda é montada por 2 versos de sete amoras.
Devido à sua predominância, o tanka é também denominado como waka: é a “música” por excelência. Os tanka apareciam frequentemente acorrentados em uma forma superior, o renga: um tanka inicial-lhe aconteciam várias respostas, que podiam ser obra de abundantes poetas. No momento em que a banda tinha um tom bem-humorado, chamava-se-lhe haikai renga (hai significa ‘alguma coisa envolvente’ e kai ou melhor ‘olhar’ ou ‘poema’). O haikai renga foi considerado uma forma popular, sem muitas pretensões artísticas. O haiku usual é composto de dezessete amoras (unidade linguística de pequeno escala que a sílaba) dispostas em 3 versos de 5, sete e 5 amoras, sem rima.
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Apesar de, como imediatamente se argumentou, a promessa de uma maior independência na divisão de sílabas. Excepcionalmente podes ter entre dezesseis e 23 amoras, em cujo caso é chamado de hachô (haiku de metro quebrado). Há assim como haikus de 1, dois ou quatro versos.
O haiku contemporâneo é mais livre dentro da brevidade, e algumas vezes desaparece o kigo. O haiku descreve normalmente, os fenômenos naturais, a transformação das estações e a vida cotidiana das pessoas. Teu tipo caracteriza-se por a naturalidade, a simplicidade (não o simplismo), a sutileza, a austeridade, a aparente assimetria que sugere a liberdade e com esta a eternidade.
Pela apoio do haiku há uma assimilação direta das coisas, saturada sensível e livre de conceitos abstratos. Blyth o define como “uma mera nada, no entanto inesquecível e significativa”. A pedra angular do haiku é o aware, uma profunda emoção provocada pela percepção da meio ambiente. Muitas vezes, trata-se de uma emoção melancólica (o poeta, “apanhar” o desgosto dos seres, sente a tua preocupação e daí nasce sua poesia), mas também a alegria exultante pode ser aware. Trata-Se de uma comoção espiritual, que é, ao mesmo tempo estética e sentimental. Para que o aware sobreviva de um a outro lado das frases, é preciso que o haijin (o poeta que escreve haiku) seja excluído do processo, se extinga.